Animais de estimação e regras condominiais quase sempre são motivos de discussões, não é mesmo? De um lado os donos de PETs querem ter a liberdade de ter esses bichinhos dentro dos apartamentos.
Por outro, também é preciso respeitar a liberdade dos outros condôminos, que podem não querem cachorros ou gatos fazendo barulho o dia inteiro, quando os donos não estão em casa. Nos tópicos a seguir você vai conferir como conseguir estabelecer uma convivência sadia entre seus PETs e os outros condôminos e, assim, respeitar as regras condominiais. Confira!!!
Bom senso
Na maioria dos casos, apenas o bom senso já o suficiente para evitar uma série de problemas. Se você tem um cão de grande porte, por exemplo, e as crianças do condomínio se sentem amedrontadas de ficar no parquinho quando você passeia pelo espaço com ele, o ideal é que você busque horários alternativos.
No final da tarde ou no comecinho da manhã, são excelentes períodos para se passear com pets. Além de serem horários em que há menos movimentação nos espaços comuns do condomínio, os animaizinhos sentirão menos desconforto, já que não será tão quente.
Outro exemplo típico é quanto à circulação dos animais em determinadas áreas. Por exemplo, se regras condominiais determinam que os pets precisam usar o elevador de serviços, porque usar o convencional? É arranjar dor de cabeça sem motivo.
Isso sem contar, claro, mas obrigações de todo dono de pet. Foi passear com o cachorro nas calçadas do condomínio? Sempre tenha em mãos uma sacolinha e pazinha para recolher o cocô. Deixar seu bichinho fazer as necessidades em qualquer lugar e não limpar pode gerar até multas.
Observe o comportamento do seu animalzinho
Muitos donos juram de pés juntos que seus animaizinhos tem o melhor comportamento possível. Mas uma coisa é como eles se comportam na sua frente, outra é como eles agem quando você está longe.
Se os seus vizinhos estão reclamando do excesso de latidos dos seus cachorros, por exemplo, vale à pena verificar se realmente os animaizinhos não fazem escândalo toda vez que você sai. Nós já mostramos aqui no blog como lidar com esse problema.
Respeite as regras condominiais
O condomínio é um local de convivência compartilhada. Ou seja, todo mundo tem o direito de transitar pelos espaços sem preocupações. Da mesma forma que você pode ter um bichinho de estimação, o outro condômino tem o direito de ir até o parquinho sem precisar lidar com dejetos dos animaizinhos pelo caminho.
A advogada Renata Sender, sócia do escritório Sender Advogados Associados, ressalta que a administração do prédio tem todo o direito de aplicar multas, caso os donos de pets não sigam as normas internas. Caso as advertências e multas não funcionem, é possível até que o caso seja levado à justiça.
Então, para evitar esse tipo de situação, sempre siga as regras condominiais. Se não é permitido que os animaizinhos não acessem o playground, por exemplo, simplesmente procure outro lugar para passear com o seu bichinho.
Adestre o seu pet
Animais treinados tendem a causar menos problemas em condomínios do que aqueles que não sabem seguir qualquer comando. Existem diversas maneiras de você adestrar o seu pet, mas, o ideal é começar desde filhotinho.
Uma vez que o bichinho sabe seguir todos os comandos que você dá, dificilmente alguma situação fugirá do controle. Tanto os cães como gatos podem ser adestrados. Inclusive, existem vários tutorias para que você faça isso em casa, sem precisar contratar um adestrador.
Se o seu cachorro aprende a não correr, mesmo estando sem a guia, a convivência com os outros condôminos será bem mais tranquila.
A presença do animal nunca pode gerar falta de segurança
A presença do seu PET nunca pode comprometer a segurança dos demais moradores. Seja nas áreas comuns, como hall de entrada e parquinho, até nos corredores de cada andas.
Se as regras condominiais não especificam, por exemplo, que os cães de porte médio e grande precisam andar com focinheira, mas, você sabe que o seu cão fica agressivo perto de outras pessoas, é a sua obrigação colocar esse tipo de acessório nele. Inclusive, em muitas cidades que possuem leis municipais nesse sentido.
A advogada Renata Sender ressalta que, se houverem casos de agressão física por parte do seu animal, os condôminos poderão sim entrar com uma ação e pedir a retirada do bichinho do condomínio.
Use as assembleias para criar acordos que agradem a todos
As assembleias de condomínio tem como objetivo justamente servir de palco para que os moradores construam acordos. Se os donos de pets desejam mais liberdade para transitar com os bichinhos, esse é o melhor momento para expor isso.
Com uma boa conversa e respeito, é possível alterar as regras condominiais com tranquilidade.
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